18 de março de 2011

Projeto Borboletas

O Projeto Borboletas veio para a nossa sala  (crianças de 20 a 26 meses), junto com o Anthony que numa bela tarde sol trouxe consigo uma folha de couve e embaixo dela estavam os ovos de bolboletas. A folha foi colocada num recipiente de vidro (que já serviu de terrário e de aquário). No dia seguinte já haviam pequenas lagartinhas fora dos ovos. Como os ovos eram minúsculos e as crianças muito pequenas pareciam não entender que aquilo que mais parecia uma poeira eram ovos e nem de onde surgiam as lagartinhas apelei para a ludicidade. Fiz ovos ocos de massinha de modelar, cortei ao meio e no oco do ovo pus as pequenas lagartinhas, fechei os ovos e coloquei na caixa surpresa. Os ovos foram abertos junto com as crianças e elas viram sair de lá de dentro as lagartinhas, como se estivem nascendo, e então foram para o vidro. Por cima da abertura do vidro um pedaço de tule impedia que as lagartas fugissem. No parque juntamos as folhas caídas e fizemos um painel decorativo. Com TNT, fiz uma lagarta deixando uma abertura por onde as crinças foram dando comidinha para ela (papel verde). O processo dede crescimento foi acompanhado diariamente pelas crianças, que alimentavam e observavam as lagartas. E a nossa lagarta (aquela de TNT) circulou de mão em mão. Com caixas de ovos pintamos lagartas e colocamos no painel, mas elas não ficaram lá por muito tempo pois todos queriam brincar com elas. Depois de duas semanas as lagartas começaram a fazer casulos, quase todos nas paredes do vidro. Foi então que peguei um tubo de papelão e fiz um casulo pendurando-o no painel junto a parede. E dentro dele, juntos, colocamos a nossa lagarta (a de TNT), ela agora dormiria durante alguns dias para depois se transformar em borboleta. Esperando esse momento pintamos lindas asas para "nossa lagarta". Ao todo foram 29 longos dias de espera, observação e ansiedade. Todas as crianças trouxeram os pais até o vidro para ver o que acontecia. Nesse meio tempo algumas histórias de lagartas e borboletas, contadas muitas vezes. Músicas e videos baixados da internet nos troxeram mais alegrias e conhecimentos. Dramatizações, teatro de fantoches e de sombras. Poesia (Drumond) foi declamada (pela professora) e decorada pelas crianças. E numa belíssima manhã já na chegada, a surpresa... Seis borboletas fora do casulo, dentro do vidro,  foram observadas por todos: crianças, irmão, pais, professores e funcionários. Na roda combinamos de soltar as borboletas. E ao abrir o casulo (de papelão) da nossa lagarta, mais uma surpresa. A nossa lagarta acordou, toda preguiçosa com as belas asas que haviamos pintado há dias. No parque retiramos o tule e soltamos as borboletas. E as crianças ficaram maravilhadas. Seguiram com os olhos até que elas sumissem pelo ar ou que pousassem nas árvores. O processo de metamorfose foi observado por muitos dias pois muitas outras boboletas nasceram, e foram vistas saindo do casulo. Uma pequena janela para fantoches, uma lagarta e uma borboleta com meias foram feitas especialmente para a finalização. Com a música "A Lagarta e a Borboleta" (Palavra Cantada) as crianças apresentaram musicais umas para as outras. As fotos registraram esses acontecimentos inesqueciveis.

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