18 de março de 2011

A Ação dos Pais no Periodo de Acolhida

A família é uma construção social que varia de acordo com cada sociedade, organizada conforme  momentos históricos e os discursos econômicos, filosóficos e ideológicos da época e transformando-se com o tempo. E segundo  Juan Carlos Volnovich (in Alicia Fernandes, 2001)é no final do século XVIII,  essas transformações vem também impor valores afetivos a criança. A constituição de 1988 coloca a escola como complementar no processo educacional.
O anos em contatos com pais em sua primeira experiência de separação dos filhos presenciou-se muitas situações de insegurança, culpa extrema, apego sem limites,sentimentos  desenvolvidos pelos pais ao longo da cultura e da sociedade em que vivemos. Mas também encontrou-se o reverso da medalha, aqueles que imaginam esse momento de acolhimento
como banal na vida da criança, desconhecendo talvez, a força da emoção e do sentimento da criança ao separar-se deles.
Para ambos algumas ações apresentam progresso no período de acolhimento, para os pais e para as crianças.
Deve ser bem claro ao responder as perguntas durante a entrevista com a professora, sem deixar de dizer sobre detalhes que possam ser importantes na rotina da criança em casa. Contatos. São informações importantes na instituição.
Estar bem informado sobre os acontecimentos que permeiam os primeiros dias da criança nesse espaço: tempo que a criança pode permanecer (duas horas por periodo no máximo); pertences que deve levar; pertences que pode levar como apoio; manter a agenda entre os pertences.
Visitar a instituição antes do ingresso com a criança e conversar com ela sobre o assunto, as atividades e o espaço que vai encontrar. Importante dizer apenas o que sabe, sem fantasias.
Sem promessas (balas, carrinhos, brinquedos desejados...), sem chantagens, sem mentiras.
Despedir-se da criança, sem” fugir”, com carinho explicando sobre a sua volta,
Informar-se sobre os nomes das professoras, dizer para a criança e tratar a professora  pelo nome ao chegar com a criança.
Deve estar certo de que a criança estará segura e será bem tratada, cuidada, atendida. Isso implica em confiança na professora, na instituição e em tranquilidade de sua parte.
Relação de confiança com a criança: combinou que vem busca-la em uma hora, esteja lá. Se é outra pessoa que vem busca-la, explique e não passe do horário.  Ao visitar o CEI, observe alguns detalhes, conte para a criança em casa e quando chegar para deixar a criança, antes de entrega-la , mostre: olha lá o .... que falei... !!!
FERNANDES, Alicia. O Saber em Jogo. Porto Alegre; Artmed, 2001.

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